Já notaram que as
mulheres não glorificam as curvas como deveria? Sério. É só parar pra pensar
nos ícones de beleza dos anos 60 pra cá: a magérrima Twiggy; Farrah Fawcett, da
malhação; Cindy Crawford e Gisele Bündchen, das passarelas e finalmente as
mulheres anabolizadas das academias de hoje. Ou seja: todas as mulheres que eu
citei não são reconhecidas por ser um exemplo de curvilínea irresistível – mas
sim pelo excesso de magreza e músculos inflados. Eu sei que as top models
brasileiras que se destacam no exterior não são tão esquálidas assim, mas estão
longe de ter um biotipo de uma Ellen Rocche ou Cacau Colucci. A moda
tradicional detesta gostosura.
Até parece que falar de
curvas e exuberância são assuntos exclusivamente masculino ou coisa de
periguete. Acho que as mulheres estão fazendo com o corpo o mesmo que já fazem
com as roupas: uma competição acirrada entre elas. Elas querem ser mais magras
e, assim, olhar com desdém o bumbum grande da outra. Ou pior: tentam ser mais
anabolizadas do que as outras correndo o risco de se tornarem mais
masculinizadas do que os próprios homens! Músculos por músculos, e não vai
haver mais feminilidade no mundo.
Mulheres, parem já com
isso! Sejam vocês mesmas, abracem as suas curvas, a sua exuberância. Vocês são
lindas e, por isso, não precisam se matar em academias levantando pesos
exorbitantes. O período de crise das curvas precisa acabar! Sejam a melhor
definição de curvilínea.
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