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Ricardo Allexxandhry | estudante de publicidade e expert em padrões de beleza e comportamento | contato: ricardoallexxandhry@ig.com.br

A MUSA VAMPIRESCA DA VEZ

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Quando pensamos em musa vampiresca, logo vem à cabeça a personagem Satanico Pandemonium, de UM DRINK NO INFERNO (1996). A cena é inesquecível: a sensualíssima vampira surge no palco, em trajes sumários, com uma enorme serpente enroscada no corpo escultural, fazendo uma dança pra lá de provocante. Na verdade, um disfarce pra deixar os humanos entretidos no local e, aí sim, atacá-los na hora apropriada. Salma Hayek fez o papel da vampira que incendiou o imaginário masculino da década de 90. Pra mim, a performance dela é o clímax do filme, e olha que sou fã de monstros e seres bizarros! Ela roubou a cena e sintetizou a sensualidade latina perfeitamente.

Aliás, as latinas sempre foram retratadas como sex symbols em Hollywood. Exemplos não faltam: Salma Hayek, Jennifer Lopez, Sofia Vergara, Shakira... Todas estas são belíssimas e curvilíneas – e o mundo todo sabe disso. Mas a razão em falar sobre a icônica Satanico Pandemonium é que ela ganhou recentemente uma releitura. Seguindo a tendência de adaptar filmes consagrados para a TV, UM DRINK NO INFERNO não poderia ficar de fora. Nesse caso, todas as atenções se voltam para a atriz que vai fazer o papel da sensualíssima vampira.

A nova atriz tem que ter corpão, certo? Deveria, porque hoje o conceito de “corpão” mudou muito – pra pior. A mexicana Eiza Gonzalez é a musa vampiresca da vez. É certo que ela teve que engordar para o papel, ainda assim, o resultado é mediano quando comparada a Salma Hayek. Apesar da beleza notória, acho que não fizeram uma boa escolha. Ela é conhecida nos tablóides internacionais pelo vício que tem por cirurgias plásticas. Vale lembrar também outro episódio inusitado: na novela AMORES VERDADEROS, ela interpreta uma bulímica (!!) e, que, na vida real, chegou a ser hospitalizada com a notícia de “dores derivadas de bulimia(!!)”. Oi? A nossa musa vampiresca merecia uma intérprete que pelo menos fosse bem resolvida com a aparência. Isso é pedir demais? A lição que fica é que não se faz mais ícones femininos como antigamente. 

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